Mais greves no metrô de Londres

Metrô de Londres - Estação de Baker Street
Estação de Baker Street. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Tem viagem marcada para Londres nos próximos dias? Então é melhor ter atenção.

Há duas greves do metrô programadas para as próximas semanas, uma no fim de abril e uma no início de maio.

Greves assim afetam todo o sistema de transporte público de Londres. Além do metrô apresentar um serviço reduzido, o sistema de ônibus, que já anda normalmente em sua capacidade máxima, precisa lidar com uma carga ainda maior de passageiros. Nesses dias, portanto, prepare-se para filas para pegar ônibus, filas para entrar em estações e bastante gente mal-humorada pelas ruas.

Quando

Das 21h do dia 28 de abril (segunda-feira) até o fim da noite do dia 30 de abril (quarta-feira).

Das 21h do dia 5 de maio (segunda-feira) até o fim do dia 8 (quinta-feira).

O que a greve significa

Os detalhes completos de como a Transport for London lidará com a greve serão informados mais perto da data. Mas a greve no metrô não resulta em paralisação total dos serviços. É certo que, com menos funcionários trabalhando, o metrô de Londres oferecerá um horário reduzido e apresentará menos trens em funcionamento. Para quem viaja para Londres no meio de uma dessas greves, é interessante ficar ligado no site do TFL e aqui no Mapa de Londres, para programar seus itinerários na cidade.

Por que ocorre a greve

Os sindicalistas do metrô de Londres estão reivindicando seus direitos. Eles acreditam que os planos da Transport for London não são justos com seus funcionários. Entre os objetivos do TFL, estão a erradicação dos motoristas dos trens, que passarão a ser controlados por um sistema central, e a extinção dos guichês de venda de passagens, que serão substituídos por mais máquinas eletrônicas.

A ideia do órgão do transporte é reduzir custos, oferecer um sistema mais eficiente e possibilitar que, a partir de 2015, o metrô funcione 24 horas durante o final de semana. Além de suas intenções nobres (tube 24h? Yes!!), o TFL garante que não haverá demissão involuntária, possibilitando a realocação de funcionários e oferecendo um plano de demissão voluntária. Mas o sindicato diz que a história não é bem assim. Veremos como essa contenda acaba. Por enquanto, o resultado é greve.

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